domingo, 22 de julho de 2012


Chuvas elevam níveis dos reservatórios da Grande Natal


As chuvas que caíram em Natal nos meses de junho e julho elevaram os níveis dos principais reservatórios da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). Na lagoa de Extremoz, responsável pelo abastecimento de 75% da Zona Norte da capital, a lâmina d'água saltou de 80 centímetros para 1,80 metro. Com o aumento das chuvas, a maioria dos reservatórios da cidade opera em plena capacidade, reduzindo bastante as ocorrências de interrupções no fornecimento de água.
Emanuel Amaral/ Arquivo
 Com as chuvas das últimas semanas, na lagoa de Extremoz, responsável pelo abastecimento de 75% da zona Norte da capital, a lâmina d'água saltou de 80 centímetros para 1,80 metro.  De acordo com o chefe da Unidade de Operação e Manutenção da Caern na Zona Norte, Man Cheng, o aumento de um metro na lâmina d'água da lagoa de Extremoz contribuiu para a melhora do abastecimento na região. Além do aumento do volume de água da lagoa, o período chuvoso possibilitou também uma redução no consumo, diminuindo muito os problemas de falta d'água. "Com as chuvas, as pessoas bebem menos água, irrigam menos as plantas e lavam menos calçadas, carros e roupas. Há uma redução natural do consumo", explica Man Cheng. A recomendação da Caern, independente do nível dos reservatórios, é que a população economize água, utilizando o produto de forma equilibrada.
A situação é parecida nos bairros das zonas Sul, Leste e Oeste de Natal. Segundo o chefe de Operação e Manutenção da Rede de Água da Regional Natal Sul, Wagner Oliveira, os reservatórios operam, na maioria dos casos, com capacidade máxima de armazenamento. Ele alerta, porém, para o aumento da pressurização da rede de água. Com capacidade máxima, a rede sofre maior pressão, aumentando a possibilidade de vazamentos. "Mas estamos tomando medidas preventivas para evitar que eles aconteçam, mantendo equipes de plantão e monitorando permanentemente a rede", destaca o técnico.

Outro fator que mantém os técnicos da Caern em alerta é a queda da qualidade da água bruta dos mananciais. É que as chuvas acabam carreando lixo, areia e outros resíduos para as fontes de abastecimento, obrigando a Companhia a aumentar o uso de produtos químicos nas estações de tratamento. Antes de chegar às casas dos consumidores, a água distribuída pela Caern passa por vários processos de tratamento (floculação, decantação, filtragem) e por um rigoroso controle de qualidade, com análises feitas diariamente. Com todos esses cuidados, os técnicos da Caern garantem que a água que chega às torneiras dos natalenses é própria para o consumo humano, atendendo à legislação ambiental.
Fonte:Tribuna do Norte

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